Por um Brasil do tamanho do Brasil

10/12/2014 às 05h00 – Jornal Valor Economico – Brasil 10/12/2014

Por Helena Nader e Pedro Wongtschowski

Se a produtividade da América Latina tivesse crescido, a contar de 1960, nos mesmos índices do resto do mundo, o PIB da região seria 47% maior do que o atual. Se tivesse acompanhado os países desenvolvidos, seria 62% maior; e os da Ásia Oriental, três vezes maior. Esses dados estão no estudo «La era de la productividad: como transformar las economias desde sus cimientos», lançado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento em 2010. A comparação serviria também para o Brasil.

A questão aqui não é lamentar nem propugnar que tenhamos um PIB maior – o que, obviamente, todos queremos – mas sim como chamar a atenção para a importância da produtividade nos tempos atuais em que a economia é globalizada e os ativos intangíveis, não raro, valem mais do que os tangíveis. Crescer com qualidade é um grande desafio para o Brasil, e colocá-lo nesta rota talvez seja o maior desafio do segundo mandato da presidente Dilma. Elevar a produtividade da economia brasileira por meio de investimentos expressivos e regulares para melhorar a qualidade de nossa educação e para promover a Pesquisa, o Desenvolvimento e a Inovação (P, D&I), colocando-os como motor do desenvolvimento, é condição necessária para o crescimento sustentável.

A solução de outros gargalos, como melhoria da infraestrutura, enxugamento do «custo Brasil» e redução da burocracia, obviamente é igualmente necessária. O processo de inclusão social deverá continuar; há, portanto, que se considerar que os demais pré-requisitos para o desenvolvimento sustentado são cidadãos instruídos, produção científica e tecnológica extensa e qualificada, e produtividade elevada. Estão aí as verdadeiras fontes e expressões de riqueza de um país na economia globalizada.

Sem recursos no volume adequado, o muito que já se fez será perdido. É preciso combinar boa gestão e muito dinheiro

Chegar a essa conclusão não é difícil. Basta colocar lado a lado rankings globais, indicadores de desenvolvimento, que aparecem sempre os mesmos países ocupando as primeiras posições. No Índice Global de Competitividade, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), se destacam Alemanha, Estados Unidos, Cingapura, Finlândia, Holanda, Japão, Reino Unido, Suíça e Suécia. Praticamente são esses países que ocupam as primeiras posições também no ranking da SCImago, plataforma web que mede a quantidade e a qualidade da produção científica dos países, e no Programa para Avaliação Internacional de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), da OCDE.

Nesses rankings, o Brasil aparece em uma posição relativamente boa no SCImago: ocupa a 15ª posição tanto no número de artigos científicos publicados como no impacto que esses artigos provocam na ciência mundial. Muito pouco desta ciência, no entanto, chega hoje ao setor industrial brasileiro. Mas, mesmo se a ciência brasileira está despontando entre as melhores do mundo, o Pisa mostra o quanto nossa educação é sofrível: o Brasil ocupa a 58ª posição, entre 65 países. No ranking do WEF, quesito «qualidade da educação», o Brasil aparece no 108º lugar entre 144 países.

Nossas colocações em rankings de inovação também deixam muito a desejar: 61ª no ranking da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, e 62ª no do WEF.

No que se refere à produtividade, a economia brasileira encontra-se praticamente estagnada desde a década de 1980, enquanto nos países asiáticos cresceu duas vezes nesse período. Com relação à América Latina, segundo dados da Conference Board, a produtividade brasileira ocupa a 15ª colocação; no ranking global, é a 79ª entre 122 países – números que são compatíveis com a posição do Brasil (62ª) no Índice de Competitividade Global do WEF.

Esses números guardam correspondência com o potencial do Brasil? Não. Nosso desafio, portanto, é dar ao país o tamanho de seu potencial, transformar potencialidade em realidade.

P, D&I são instrumentos indispensáveis para se promover aumento de produtividade, quer seja por meio do aprimoramento do processo de produção ou melhoria funcional de bens ou serviços já existentes, quer seja com a introdução no mercado de novos processos produtivos ou de novos bens e serviços. Estudos mostram que, como estão mais distantes da fronteira tecnológica, os países em desenvolvimento têm maior retorno dos investimentos em P, D&I (cerca de sete vezes mais do que os investimentos em capital fixo) na comparação com os países desenvolvidos (100% no G-7). Ou seja, para o Brasil, investir em P, D&I proporciona uma grande margem de retorno. Paradoxalmente, nosso país tem um investimento ainda muito reduzido em P, D&I – cerca de 1,2% do PIB, enquanto Dinamarca, Coreia, Suécia e Finlândia já ultrapassaram os 3%, e Israel passou de 4%. A média dos países da OCDE está perto de 2,4%.

Daí decorre que o Brasil precisa aumentar seus investimentos – público e privado – em P, D&I. Enquanto a academia é a principal produtora de ciência, a indústria é o principal motor da inovação e a sociedade, a principal beneficiária. Enquanto não se faz boa tecnologia sem ótima ciência, não há inovação sem ciência e sem tecnologia.

No mesmo passo acelerado, o Brasil precisa também qualificar sua educação. Outro estudo do BID, lançado neste ano («Cómo repensar el desarrollo productivo?»), mostra que apenas oferecer educação não basta para haver aumento da produtividade do trabalho. De 1970 a 2012, a média de anos de estudo dos brasileiros com 15 anos de idade ou mais subiu de 2,8 anos para 7,5 anos – aumento de 267%. No mesmo período, a produtividade da força de trabalho no país, por trabalhador, passou de US$ 12.200 para US$ 20.000, crescimento de 64%. O problema, portanto, reside não mais na oferta de ensino, mas sim na sua qualidade.

O que se fez nos últimos anos em educação e ciência e tecnologia tem muito valor. Mas sem recursos no volume adequado, o muito que já se fez será perdido; P, D&I não pode prescindir de uma combinação de boa gestão e muitos recursos financeiros. Necessita-se, portanto, de uma mudança de escala, compatível com o tamanho da economia brasileira e com as aspirações de crescimento e de desenvolvimento que temos, os brasileiros todos.

Helena Nader é presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).Pedro Wongtschowski é presidente do Conselho Superior da ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras. © 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico. 

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CEAL lamenta el fallecimiento de Dña. Josefina Villacreses de Bakker

El pasado 10 de diciembre falleció en la ciudad de Quito Ecuador, Dña. Josefina Esperanza Villacreses de Bakker, distinguida esposa del empresario y miembro del CEAL Ecuador el Sr. Luis Bakker Guerra. La pérdida memorable fuerza la reflexión sobre el ejemplo que Dña. Josefina representó, dejando una profunda huella en los corazones de esposo, sus hijos, nietos, familiares y amistades apreciándole sus grandes cualidades humanas por las cuales siempre se caracterizó.  Ante esta sensible pérdida, el Consejo Empresarial de América Latina, a través de este medio expresa las más sinceras condolencias por parte de toda la membresía del CEAL hacia todos los familiares ante tanto dolor.

Paz a su alma.

Capítulo Mexicano realiza almuerzo en honor a Miembros Visionarios

En días pasados, el Capítulo de México organizó una reunión para la entrega de reconocimientos otorgados en la XXV asamblea 2014, en Madrid, España, y que por diferentes motivos no les fué posible asistir a recibirlos durante la asamblea.

A Don Eduardo Tricio Haro se le entregó reconocimiento por su liderazgo que ha permitido a Grupo Lala destacarse por aportar valor a la sociedad a partir de los programas socialmente responsable, como el programa “Proyección Universitarios” y Universidad Lala, con el cual ha logrado apoyar a jóvenes, colaboradores y proveedores en su formación académica y desarrollo de habilidades para su vida profesional.

A Don Enrique Madero B., se le entregó reconocimiento como visionario del CEAL y “fundador Legal” de CEAL Internacional, el 12 de febrero de 2003 y CEAL México el 09 de septiembre de 2002. Es importante mencionar que CEAL existe desde 1989, pero no estaba constituida legalmente hasta la Presidencia Internacional de Don Enrique en el periodo 2002-2004.

A Don Eugenio Clariond, se le entregó reconocimiento como visionario del CEAL y cofundador del Capítulo Mexicano y por su trayectoria en CEAL Internacional desde 1990, cuando México ingreso al proyecto de CEAL, en los que ya se encontraban Argentina, Chile y Brasil.

Estos reconocimientos los recibieron muy conmovidos y agradecieron a CEAL Internacional, particularmente a Don Samuel Urrutia, en su calidad de Presidente por la entrega de estos premios.

 

CEAL Capítulo de Puerto Rico realiza encuentro de empresarios latinoamericanos

El Potencial Boricua: El empresario panameño Guillermo Saint Malo Eleta, habló sobre la capacidad que tienen los puertorriqueños en el exterior.

El conocimiento de primera mano de la estructura legal y comercial estadounidense, unido a la capacidad organizacional y logística que ha desarrollado el empresario puertorriqueño, son parte de algunos de los aciertos más importantes con los que cuenta la clase emprendedora local, y que son fundamentales a la hora de perseguir una expansión comercial en América Latina.

Así opinó, Guillermo de Saint Malo Eleta, presidente del Grupo Eleta, uno de los principales grupos inversores en Panamá, no sin antes destacar, que a pesar de todo este conocimiento intrínseco que hay en manos del empresario local, y que ha surgido como resultado de las condiciones particulares del mercado en Puerto Rico, hasta ahora, el puertorriqueño no ha sido capaz de reconocer este potencial y su capacidad de poder hacer negocios en la región latinoamericana.

“Unos 17 años de crecimiento continúo en América Latina han hecho que cada vez hayan menos pobres y sí, una clase media mucho más grande. Los puertorriqueños saben cuáles son esos nuevos estándares que el nuevo mundo exige, como son las construcciones con certificaciones LEED, porque ya están auto impuestos aquí (en Puerto Rico)”, dijo Saint Malo Eleta, durante su participación en el encuentro de empresarios que realizó el capítulo local del Consejo Empresarial de América Latina (CEAL), y que preside el publicista y empresario Efrén Pagán.

“Si ese puertorriqueño tiene la capacidad de salir, de ir a explorar estos nuevos mercados y hacer las alianzas correspondientes, yo creo que tiene la oportunidad de tener un espacio importante en el desarrollo de la región”, añadió el ejecutivo, cuyas inversiones abarcan las industrias de telecomunicaciones, energía y bienes raíces, entre otras.  Pagán confirmó que debido al reciente interés de la clase empresarial local por mirar hacia América Latina, como una posible respuesta a la búsqueda de crecimiento comercial, es que se realizó el encuentro entre empresarios latinoamericanos, miembros de CEAL, y Puerto Rico.  La intención fue la de conocer por parte de estos empresarios los pros y contra de la dinámica y las oportunidades comerciales que ofrece la vecina región para los empresarios puertorriqueños.

Ahora mismo, según Saint Malo Eleta existen grandes oportunidades de negocios multimillonarios, principalmente en países como México, Colombia, Perú y Panamá. Dado al desarrollo social y económico, estas oportunidades son más puntuales en la industria de lstmalo1a construcción, dada la necesidad que existe en América Latina por la creación de nueva infraestructura, aseguró el empresario panameño, cuya empresa se encuentra próxima a inaugurar un nuevo Ritz Carlton Reserve en la Isla Pearl, en Panamá.

Pero para llegar a tener éxito en ese agenda de expansión latinoamericana, el inversionista señaló que hay ciertos aspectos con los que tendrán que trabajar antes las empresas locales, en especial las que son operadas como negocios de familiares. Sobre esto, dijo que es primordial que evolucionen y cambien ese modelo de negocio familiar antes de intentar hacer nada fuera de Puerto Rico.

 

Y añadió, «no hay manera de ser competitivo y sostenible en el crecimiento si no rompen con esa dinámica familiar. Tienen que mirar hacia un modelo de negocio donde se despersonaliza al dueño y se profesionaliza el negocio a un nivel gerencial en un tercer nivel”.

La razón para hacer esto según el portavoz es lograr sacar del medio las presiones y egos internos entre familiares, que en ocasiones terminan por arruinar a las empresas. A juicio de Saint Malo Eleta, quien proviene de una empresa familiar que logró hacer ese cambio, aseguró que el desgaste emocional que se da entre las empresas familiares es enorme, por eso instó a que se atrevan a hacer el cambio. Al tiempo que recomendó que se busquen como aliados en el desarrollo empresarial a los mejores profesionales en sus respectivos campos, y que apliquen esta fórmula cuando decidan entrar a nuevos mercados.

Por su parte, el puertorriqueño Emil Infante, socio de firma internacional de abogados DLA Piper y quien participó del evento, reconoció que existe una renuncia o resistencia de los puertorriqueños al cambio y a hacer las cosas diferente. Sin embargo, cuando salen de aquí resultan ser sumamente exitosos en lo que hacen y se distinguen entre los mejores.

“Los puertorriqueños tienen todas las herramientas para ser exitosos, pero veo que hay una falta de cambio interno y de establecerlo y lograr hacerlo desde aquí”, comentó Infante.

Pagán por su parte, explicó que una de las razones a este tipo de limitaciones, que en muchas veces son autoimpuestas, se deben a la mentalidad insular que tiene el puertorriqueño de sentirse pequeño e incapaz de lograr las cosas. “Esto es igual al individuo que tiene un negocio y piensa que es demasiado pequeño para tener una junta de directores. Creo que uno de los cambios más importantes que tenemos que hacer como empresarios para poder crecer y expandirnos, es precisamente cambiar esa mentalidad de ‘negocio de familia’”, declaró el presidente local de CEAL. El empresario además aclaró que la finalidad de la conversación estuvo dirigida a la posibilidad de poder establecer riquezas desde Puerto Rico y no fuera.

“Tenemos que empezar a entender que es posible hacer riqueza desde aquí, sin necesariamente tener que irnos”, puntualizó.

Fuente: http://www.elnuevodia.com/negocios

Expansión Empresarial y Multilatinas: Situación económica de la región

El CEAL pone a disposición de sus miembros y todos los interesados los resultados de la Serie 1: “Expansión Empresarial y Multilatinas” del Observatorio Empresarial de CEAL. Este ejercicio pretende aportar información que facilite la toma de decisiones y comprensión de las oportunidades y amenazas del sector privado ante la coyuntura regional al igual que la generación de propuestas de política pública que promuevan un ambiente socio-económico sostenible.

En 6 publicaciones, el CEAL presentará los resultados que recogen la opinión de grandes empresarios de la región sobre (i) Situación económica de la región; (ii) Principales problemas de la economía regional; (iii) Situación económica de las empresas; (iv) Internacionalización de las empresas; (v) Elementos para tomar la decisión de internacionalizarse y; (vi) Planes de expansión de las empresas.  Esta semana se presenta el tema «Situación económica de la región».

Serie 1. Situación económica de la región

Descargue el Brochure completo de “Expansión Empresarial y Multilatinas”
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Los líderes iberoamericanos concluyeron la cumbre Iberoamericana de Veracruz

Los líderes iberoamericanos concluyeron su XXIV cumbre en la ciudad de Veracruz, cuya segunda y última jornada fue dedicada al reto de la innovación, uno de los ejes centrales de la cita, que culminó la renovación de este foro.

La agenda de la jornada la abre la presentación del informe “Perspectivas Económicas de América Latina 2015″, a cargo de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), la Comisión Económica para América Latina (Cepal) y el Banco de Desarrollo de América Latina (CAF).

Los presidentes y jefes de delegación asistentes a la Cumbre comenzarán a las diez de la mañana, hora de México (las 16.00 GMT), el tradicional “retiro” a puerta cerrada para después desarrollar el segundo bloque de intervenciones del foro, en sesión plenaria, en el que expondrán sus criterios sobre la innovación.

Los mensajes de unidad entre los países que componen esta comunidad marcaron el lunes la inauguración de un encuentro en el que, sin embargo, se produjeron destacadas ausencias en su primera jornada.

De los veintidós países que conforman el espacio iberoamericano, faltaron a la cita los mandatarios de seis: Argentina, Bolivia, Brasil, Cuba, Nicaragua y Venezuela, y también causó baja en el último momento el salvadoreño Salvador Sánchez Cerén, que viajó a México donde sufrió una “leve descompensación” que le impidió asistir a la reunión.

La educación fue el asunto central en el plenario celebrado ayer, en el que los participantes coincidieron en que el progreso es una entelequia sin una apuesta decidida por una educación de calidad en un contexto de inclusión social.

La de Veracruz ha sido la primera cumbre como jefe de Estado para el rey Felipe VI, quien ha subrayado la necesidad de que Iberoamérica actúe con “inteligencia”, “pragmatismo” y unidad para sacar el mejor partido a las afinidades de esta comunidad y trabajar juntos en todos los ámbitos, político, económico, cultural, social, educativo y científico “hasta donde sea posible”.

Colombia será el país anfitrión de la XXV Cumbre Iberoamericana en 2016, según recordó su presidente Juan Manuel Santos, quien confía en que esa reunión sea ya en un país en paz, en referencia al proceso que intenta poner fin al conflicto más longevo del continente.

La cumbre certificará el proceso de renovación iniciado hace dos años en Cádiz (España) para adaptar este foro, creado en 1991, a los cambios que ha experimentado América Latina en los últimos años y que implicará que los encuentros pasan a celebrarse cada dos años, entre otros cambios.

 

fuente: http://www.infolatam.com/

Latinoamérica y el Caribe, contra el cambio climático

América Latina y el Caribe, una región compuesta por más de 40 países con economías, sistemas políticos y visiones diferentes sobre cómo enfrentar los efectos del calentamiento de la Tierra, no suele negociar en grupo en las Cumbres del Clima.

Sin embargo, la región sí comparte su gran vulnerabilidad ante el cambio climático y el haber dado muestras de liderazgo para enfrentarlo. En la Conferencia de las Partes de la Convención Marco de Cambio Climático (COP) que tendrá lugar en Lima, la región tiene la oportunidad de liderar el proceso de forma constructiva y propositiva. Y lo bueno es que tiene la credibilidad para hacerlo. A pesar de los muchos desafios que aún tiene por enfrentar, se ha destacado por su esfuerzo en adoptar medidas ambiciosas para combatir el cambio climático.

La agenda REDD+ fue introducida por Costa Rica y Nueva Guinea en la COP de Montreal en 2005. En 2010, la cita fue en Cancún, donde el gobierno mexicano logró impulsar nuevamente las negociaciones internacionales luego de la fallida COP de Copenhague el año anterior. En Cancún, se lograron importantes resultados, como el establecimiento del Fondo Verde Climático al cual México acaba de contribuir con la suma de 10 millones de dólares.

Ahora es el turno de Perú, que presidirá una de las Cumbres del Clima más importantes de la historia: la antesala de París 2015, la fecha límite para llegar a un nuevo acuerdo global vinculante que reemplace el Protocolo de Kioto y regule el cambio climático a partir del 2020.

Pero además de estas contribuciones al proceso multilateral, diversos países de la región han asumido compromisos a nivel nacional, el cimiento para que la respuesta global al cambio climático sea eficaz.

La deforestación y el cambio de uso del suelo han constituido históricamente la principal fuente de emisiones en América Latina y el Caribe. Sin embargo, varios países de la región han asumido compromisos en este frente. Brasil redujo su deforestación en un 70% durante la última década a la vez que incrementó la producción de soja en un 80%, mostrando que la conservación y el crecimiento económico sí pueden ser compatibles. Colombia y Perú se han planteado metas de deforestación neta cero para el 2020 y 2021 respectivamente.

Latinoamérica también le está apostando al desarrollo de energías renovables. En Uruguay, las renovables ya cubren más del 80% de su demanda de electricidad. Costa Rica, que ya viene avanzando en este tema, quiere convertirse en carbono neutra para el 2020. México tiene la meta de que el 35% de su matriz eléctrica se base en renovables para el 2018. Y en la Cumbre del Clima que organizó el Secretario General de la ONU Ban Ki-Moon, Michelle Bachelet, presidenta chilena, declaró que su país tiene el objetivo de producir 45% de su electricidad con energías renovables para 2025.

Pero aunque estas acciones son significativas, no son suficientes. El informe más reciente del Panel Intergubernamental sobre el Cambio Climático (IPCC) dejó claro que, de no dejar atrás los combustibles fósiles, los impactos del cambio climático serán profundos y en muchos casos irreversibles.

En Latinoamérica y el Caribe, el cambio climático tendrá repercusiones negativas en todos los sectores que tienen como misión promover el desarrollo y reducir la pobreza, incluyendo una reducción significativa de la producción agrícola, riesgo para el suministro de agua proveniente de los glaciares tropicales y el colapso de una porción significativa del bioma coralino que sostiene no solo las pesquerías sino también el turismo del Caribe.

Se necesita que todos los países, incluyendo los de América Latina y el Caribe, opten por un modelo de desarrollo diferente. Uno que se aleje de los combustibles fósiles y le apueste a un crecimiento económico bajo en carbono, resiliente al clima y basado en la conservación de su acervo natural.

Esta decisión no será fácil. Aunque las emisiones de Latinoamérica han sido relativamente bajas en comparación con otras regiones del mundo, esto fácilmente podría cambiar en las próximas décadas si el crecimiento económico de la región se sigue apoyando en la conversión de hábitats para expandir la frontera agropecuaria y en la expansión de infraestructura para combustibles fósiles que hagan frente a una creciente demanda de energía.

Sin embargo, la región ha demostrado el cambio es posible y beneficioso. Y sobre todo, que puede ser un nuevo motor de desarrollo y un imán para atraer nuevos capitales de inversión. Latinoamérica tiene un potencial tan grande de energía renovable más allá de la hidroeléctrica que se calcula que, si la región aprovechara tan sólo el 4% de dicho potencial, podría cubrir toda su demanda energética.

Ante este panorama, este es el momento de que el mundo venga a Lima para que, con una sola voz, Latinoamérica y el Caribe le diga al mundo que sí es posible hacerle frente al cambio climático y que todos, en las medidas de sus capacidades nacionales, tienen un rol protagónico que desempeñar.

 

Fundación EU-LAC
Hamburgo (Alemania), 8 diciembre 2014
Por MARIANA PANUNZIO *Mariana Panuncio es directora de Cambio Climático del WWF para América Latina y el Caribe

Fuente: (Fundación EU-LAC/Infolatam).-

 

Expansión Empresarial y Multilatinas

El CEAL quiere poner a disposición de sus miembros y todos los interesados los resultados de la Serie 1: “Expansión Empresarial y Multilatinas” del Observatorio Empresarial de CEAL. Este ejercicio pretende aportar información que facilite la toma de decisiones y comprensión de las oportunidades y amenazas del sector privado ante la coyuntura regional al igual que la generación de propuestas de política pública que promuevan un ambiente socio-económico sostenible.

En 6 publicaciones, el CEAL presentará los resultados que recogen la opinión de grandes empresarios de la región sobre (i) Situación económica de la región; (ii) Principales problemas de la economía regional; (iii) Situación económica de las empresas; (iv) Internacionalización de las empresas; (v) Elementos para tomar la decisión de internacionalizarse y; (vi) Planes de expansión de las empresas.

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